segunda-feira, 13 de junho de 2011

A HISTORIA DO SUTIÃ

O sutiã teve como seu marco inicial no século XVI, quando as roupas femininas passaram a ser confeccionadas com tecidos mais claros, para diferenciar das masculinas. Com isso, veio também a tendência de cortes mais acinturados, deixando à mostra as curvas femininas, como os quadris e os seios.

Contudo, apenas 100 anos mais tarde é que surgiu o espartilho na Espanha. Ao contrário do que se pensa, o espartilho não servia para modelar o corpo, mas para disfarçar as formas, uma exigência da época. O nome é espartilho porque eram feitos de esparto (uma gramínea utilizada na fabricação de cestos). A peças recebia também uma estrutura de barbatanas de baleia.
Cada vez mais apertada, essa peça acabou obrigatória para mulheres, o que provocava desconforto e por vezes até desmaios.

                                            1750 / 1760

 
  


                                               1900 / 1908

                                             1910 / 1918


                                                                        
                                                  1920

No final de século XIX, foi criado na França o precursor do sutiã, numa tentativa de oferecer mais conforto do que o repressor espartilho. Uma butique elaborou um modelo em tecido à base de algodão e seda, semelhante aos modelos atuais. O sutiã foi devidamente reconhecido e patenteado em 1914 nos Estados Unidos. Ele era feito com dois lenços, um pedaço de fita e um pouco de cordão.

Diante da novidade, prática e mais higiênica a procura pelo produto se intensificou. Foi então que a criadora do sutiã resolveu vender a patente a uma fábrica de roupas femininas. Era o início da industrialização da Lingerie.

Os primeiros modelos eram pouco inovadores e, em vez de realçar os seios, os achatavam. Havia poucas opções de tamanho e o ajuste era feito por presilhas nas alças. A partir da década de 20 uma empresa americana lançou modelos mais próximos dos atuais, com pedaços triangulares de pano presos por um elástico que passava sobre os ombros, cruzava nas costas e abotoava na frente. Daí muita coisa mudou.

Desde a antigüidade, a lingerie exerce um papel fundamental na vida das mulheres. Na Grécia, a necessidade de usá-la surgiu por causa da preocupação das mulheres em cobrirem suas intimidades. Elas banhavam-se nas fontes da cidade de Atenas, usando túnicas e um pequeno triângulo de tecido amarrado com fios nos quadris. Dessa forma, surgiu o que foi considerada a primeira tanga.

Para proteger a pele dos tecidos ásperos e pesados que eram usados na época, usavam-se as túnicas, que eram camisolas longas, para ambos os sexos.

As lingeries eram consideradas símbolos de "status", pois uma mulher bem arrumada demonstrava riqueza e por conseqüência a imagem do homem bem sucedido. Foi nessa época que surgiram as ligas feitas de lã, como uma necessidade de segurar as meias de algodão.

O estilo diretório, que surgiu através do comércio com o Oriente e a América, era um vestido decotado, preso debaixo do busto e uma calça larga de linho, a qual era presa no tornozelo. Sua ousadia era aparecer sob as saias que arrastavam no chão. Surgiram então as anquias, que são armações de arame, amarrados na cintura, com a finalidade de aumentar os quadris.

Por volta de 1900, um famoso costureiro colocou um fim nos espartilhos e corpetes, salientando a lingerie como algo sensual. a partir daí surge os calções de tecidos finos, as camisetas de cambraia ou de seda, usando muitas combinações. Dessa forma, a lingerie tornou-se símbolo feminino de sensualidade, sedução e luxo.

O elastano, e posteriormente o nylon, eram considerados uma segunda pele, e proporcionavam lavagem e secagem rápida. Surgiram de forma revolucionária no mercado da lingerie, principalmente por serem formados por novas fibras, como matéria prima alternativa, ficando assim com um preço muito mais acessível.
 


Por volta de 1950, surgiram os modelos de recortes ousados para sutiãs, como os que levam arame para dar sustentação. Com o tempo, os s sutiãs com bojo, e também os modelos de sutiãs sem alça, ganham força total no mercado.


                               1950 / 1960
Ousadia maior foi quando surgiu a transparência das rendas, os topes e outros mais, devido ao desenvolvimento dos produtos. Desse modo, a mulher ganhou o poder da opção.


"A lingerie que se parece com você, que se move com você e que se sente como você".

Já nos séculos XVIII e XIX, os modelos que enclausuravam a mulher, achatando o busto, se consagraram. Uma longa camisa rendada isolava o corpo do espartilho, que o moldava.

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